A aluna Therys Castro, do 3º ano do curso técnico integrado em Alimentos do campus Bom Jesus do Itabapoana, e a professora Kátia Kawasi representaram o Instituto Federal Fluminense na etapa nacional da categoria panificação da WorldSkills, maior competição profissional do mundo. Apenas três Institutos Federais foram classificados para participar desta etapa. Elas estiveram entre os 13 melhores do país na ocupação, dos quais foi selecionado o representante do Brasil no evento internacional, marcado para outubro de 2017, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. 

Therys e Kátia conquistaram o nono lugar na competição e afirmam que se surpreenderam com o desempenho. “O desafio foi muito difícil, porque a prova era bem maior do que a da seletiva dos IFs, o tempo era menor, a planta de processamento era totalmente diferente, os equipamentos eram mais robustos e muitos deles eu nunca tinha usado”, conta Therys. Kátia elogiou a performance da estudante, que era a mais nova entre os competidores. “A Therys se superou. Dos três participantes dos IFs, todos eram da área de panificação e confeitaria. Eles têm uma estrutura melhor e o pessoal do SENAI já treina os alunos há muitos anos. Em momento algum ela demonstrou fraqueza”, avalia.

Os competidores tiveram que apresentar dez tipos diferentes de pães, entre eles uma escultura temática e tranças. Até os cadarços dos tênis foram instrumentos de treinamento para Therys, que usou o tempo livre após a competição se preparando para os desafios seguintes. Ela destaca a experiência e aprendizado obtidos nos desafios e por meio do contato com os profissionais que participaram do evento, além do encantamento com a estrutura - “tudo é enorme”, disse. “Nunca esperava ter uma oportunidade como esta. Vai contar muito pro meu currículo, até porque quero seguir na área de alimentos”, conclui.

Oportunidade - A professora Kátia Kawasi foi avaliadora na competição e conta que aprendeu muito com a experiência. Segundo ela, se você aprende a avaliar, aprende também o que deve ser necessário melhorar em um produto. A professora enxerga, ainda, oportunidades para o IFFluminense a partir do conhecimento obtido. “Podemos melhorar nossa infraestrutura, nosso curso e ter uma outra visão do que é uma formação dos alunos do curso técnico, porque apesar de trabalharmos com metas diferentes do Sistema S, a gente também deve ter o olhar voltado para a indústria, afinal de contas muitos deles vão trabalhar lá”, explica.

Agradecimento - Kátia reforçou sua gratidão ao IFFluminense, por meio do diretor Geral do campus Bom Jesus do Itabapoana, Carlos Freitas, e do diretor de Gestão Agroindustrial, Adriano Costa: "foram muito solícitos em nos oferecer suporte para este evento".

(Comunicação Social do campus Bom Jesus do Itabapoana)