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Formandos de Alimentos visitam agroindústrias em Venda Nova do Imigrante
Curso Técnico
Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, já é destino tradicional para os estudantes do Curso Técnico em Alimentos do Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus. Conhecida pela diversidade de agroindústrias, a região se destaca pelas produções familiares e por produtos típicos, como o Socol de Venda Nova do Imigrante. Trata-se de uma iguaria de origem italiana que em 2018 recebeu o certificado de Indicação Geográfica, reconhecimento que garante que o produto é único no mercado. Os alunos dos terceiros anos do Curso Técnico em Alimentos tiveram a oportunidade de conhecer de perto e em detalhes a produção desse embutido de carne suína, além de outros atrativos da região.
A primeira parada do dia foi a indústria Venturim, de conservas vegetais. O palmito é o principal entre as conservas comercializadas pela empresa. Para a aluna Ivheny Ambrosio da Silva, conhecer o processo de conservas de alimentos foi um complemento aos estudos em sala de aula. “Proporcionou uma visão mais ampla e técnica das indústrias de alimentos. Acho que isso contribuiu bastante para a minha formação”, afirma. O grupo também conheceu agroindústrias familiares, como as das famílias Brioschi, que produz laticínios, socol e café; e Busato, cuja especialidade é derivados da cana-de-açúcar, como o açúcar mascavo, a rapadura e a cachaça. Eles também produzem café.
A agroindústria da família Brioschi foi o ponto de parada favorito da estudante Maria Eduarda Costa Batista, que também se encantou com a estrutura do Instituto Federal do Espírito Santo Campus Venda Nova do Imigrante. A instituição oferece os cursos de Técnico em Agroindústria e Superior em Ciência e Tecnologia de Alimentos e oportunizou aos discentes conhecerem laboratórios e trocarem experiências com estudantes e profissionais de lá. O laboratório de café, que é referência na área em todo o país, chamou a atenção de todos. São mais de 50 pessoas atuando no local, entre pesquisadores e estudantes de cursos de nível técnico a doutorado. “No IFES vimos muito sobre o plantio do café e como é importante naquela região. A viagem foi superimportante para o meu aprendizado, pois pude ver processos aprendidos em aula”, conta Maria Eduarda, que garante querer voltar outras vezes para conhecer mais da cidade.
A professora Juliana Vidigal acompanhou o grupo na viagem e considera que a experiência é sempre muito proveitosa para os estudantes. Para os formandos deste ano, a oportunidade foi ainda mais especial, tendo em vista que cursaram o primeiro e segundo anos durante a pandemia, quando as atividades práticas estavam suspensas. “Os alunos gostaram muito, ficaram muito empolgados. Conseguimos ver em uma única viagem muitas coisas da área de Alimentos. Além disso, o campus do IFES oferece cursos semelhantes aos nossos e conhecer outra instituição da rede, com cursos afins aos que temos, é muito rico”, explica.
A viagem aconteceu no dia 07 de dezembro e 39 discentes participaram da visita.