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Estudantes do CTA participam de visita técnica na UENF
Graduação
Estudantes do Curso Superior em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana pegaram a estrada na última quarta-feira, dia 13 de julho, para um dia de aulas diferente. O grupo foi recebido na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos dos Goytacazes (RJ), onde puderam conhecer os laboratórios, novos equipamentos, pesquisas e pesquisadores da instituição.
As instalações surpreenderam a estudante Antonia Felipe dos Santos Mendes, do terceiro período, que ainda não conhecia muitos dos equipamentos vistos durante a visita, em especial os dos laboratórios de microbiologia. “A responsável pelo local fez uma boa apresentação, o que me fez pensar que saber quais são e como usar os equipamentos, as maneiras certas de regulá-los ou como evitar o mau funcionamento futuro é importante para minha formação”, explicou.
Além da estrutura, o contato com os pesquisadores da Universidade inspirou os discentes, que já pensam nas possibilidades para quando terminarem a graduação. “A visita abriu novos horizontes e alguns de nós já falam em ingressar em algum curso”, conta Joalison Lopes da Silva, aluno do quinto período. Ele destaca as técnicas que estão sendo desenvolvidas na instituição, como o conservante à base de óleo de pimenta rosa e as pesquisas com jamelão, uma fruta, segundo ele, pouco explorada.
Até para quem já está na reta final do curso a experiência apresentou novidades. A aluna Laurielle Rezende dos Santos, do sétimo período, considerou interessante perceber como é a prática no dia a dia de um laboratório. Ela destaca também a abrangência da área, que “é muito vasta e está avançada em tecnologia, facilitando e proporcionando benefícios que permitem a criação de modelos de negócios mais flexíveis”, analisou.
Para a professora Ligia Portugal, coordenadora do CTA, o diálogo com os profissionais foi um dos ganhos da visita. “Os alunos tiveram a oportunidade de ter contato com pesquisadores renomados, conhecendo suas linhas de pesquisa, e laboratórios com equipamentos que ainda não temos em nosso campus”, concluiu, enfatizando a importância do networking para o exercício profissional dos futuros cientistas de alimentos.