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Arraiá do Agrícola retoma tradição e encanta a comunidade
Festa Junina
Público foi convidado a aprender o Mineiro Pau, dança marcada pelo manejo de bastões de madeira, feitos de arco de pipa ou ipê.
O retorno do Arraiá do Agrícola à programação junina da comunidade bonjesuense foi muito bem avaliado pelas milhares de pessoas que circularam pelas barracas, assistiram atentos às atrações culturais e dançaram até altas horas ao som de estilos musicais para todos os gostos durante os dois dias de evento. Resgatar a tradição iniciada pelo então Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges (Ctaibb) foi um desafio aceito pela comissão organizadora, que contou com apoio voluntário de servidores, ex-servidores, alunos e até pais dos estudantes, que se empenharam para abrilhantar a festa.
“Estou encantado com o movimento e, em especial, pela participação e envolvimento de todos de maneira voluntária, deixando a escola muito viva”, maravilhou-se o diretor-geral do campus, Carlos Freitas, que manifestou sua alegria pela integração com a comunidade proporcionada pelo evento. O público também foi destaque da festividade, interagindo com apresentações culturais e demais atrações, como a pescaria promovida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bom Jesus. “Nossa festa foi feita para famílias e as pessoas se sentiram muito bem nela. Recebemos elogios relacionados à participação do público, à beleza do local e ao empenho da comunidade escolar”, conta a servidora Maria Márcia Ramos, responsável pela equipe organizadora.
Muitos ex-alunos do Ctaibb e do IFFluminense retornaram para o Arraiá e aproveitaram para matar a saudade dos tempos de escola. A doutoranda em Matemática Giselle Strey se formou técnica em Agropecuária em 2008, quando a festa junina acontecia nas dependências do campus. A grandiosidade e a riqueza cultural foi o que chamou sua atenção, além, é claro, da natural nostalgia. “Observei coisas bem diferentes, como as atrações folclóricas. Mas uma das melhores coisas da festa, para mim, foi a oportunidade de rever muitos ex-professores e ex-colegas de classe”.
Grupos culturais de Santo Antônio de Pádua (RJ) e Muqui (ES) atraíram olhares curiosos da multidão que se formou para assistir as apresentações de Boi Pintadinho, Caxambu, Mineiro Pau e a tão esperada quadrilha, formada por mais de 130 alunos e servidores do IFFluminense Bom Jesus. “A cultura popular que trouxemos para a festa era realmente a cultura presente na festa junina, valorizando muito nosso evento”, orgulha-se o professor Paulo Jorge Rezende, que ensaiou a dança apresentada pelo campus. As bandas Os Maneiros do Forró e Xote Carioca também animaram a noite, seguidos da apresentação do DJ GH, que tocou na sexta-feira.
E como festa sem comida não é festa, não faltaram opções gastronômicas aos presentes. Os apreciadores de uma boa culinária temática consumiram cerca de 900 pastéis, 600 cachorros-quentes, 80 quilos de churrasquinho, 40 litros de chocolate quente, além de 600 porções de feijoada, feijão amigo e canjiquinha, entre outros quitutes oferecidos nas quase 10 barracas espalhadas pelo Parque de Exposições da Cavil.
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