CAMPUS BOM JESUS DO ITABAPOANA

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Rolezinho cultural

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 04/02/2019 08h48, última modificação 05/02/2019 10h41
Rolezinho cultural

Coordenador: Horácio dos Santos Ribeiro Pires

Resumo: O presente projeto aborda os rolezinhos: encontros que reúnem milhares de jovens de favelas e periferias urbanas em shopping centers, postos de gasolina, praças e estacionamentos de supermercados em eventos gestados e convocados pelo Facebook. Na maior parte de suas ocorrências, no Rio de Janeiro e em São Paulo, essas manifestações despertaram reações de medo e truculência por parte dos frequentadores habituais desses espaços e da polícia. A prática do rolezinho é aqui analisada em suas qualidades de invenção/vivência de territorialidades de encontro e celebração, assim como de enfrentamento de invisibilidades e interdições sociais, tendo como pano de fundo as limitações de espaços comuns e públicos nas condições atuais de urbanidade desigual. Pretende-se programar rolezinhos na comunidade de Bom Jesus do Itabapoana com atividades culturais variadas como: batalha de passinhos, batalhas de rap e dança, rodas de capoeira, grafitagem urbana em áreas desgastadas, dança de rua, K-Pop, violão e voz, exposições de diversos gêneros e modalidades artísticas da localidade, rodas de conversa, rodas de leitura, teatro de rua, feira de artesanatos locais, etc., tudo isso nas praças da cidade, integrando o público em geral. Os objetivos consistem em promover o compartilhamento de territorialidades rurais/urbanas em ciberculturas plurais, no contexto das suas relações com sujeitos e territórios, especialmente com os jovens de comunidades, assentamentos, periferias rurais/urbanas do município de Bom Jesus do Itabapoana; Estimular espaços de invenção/vivência de territorialidades de encontro e celebração, assim como de enfrentamento de invisibilidades e interdições sociais, tendo como pano de fundo as limitações de espaços comuns e públicos nas condições atuais das relações interpessoais; mostrar que é possível utilizar os espaços públicos de uma forma ordeira, sem tumulto; contribuir com a conscientização da sociedade que o público jovem é capaz de se reunir para atividades produtivas e culturais, prezando e zelando pelo patrimônio público; contribuir com momentos de interação pessoal numa fase em que os relacionamentos se processam virtualmente; criar espaços de debate, apreciação cultural, lazer, recreação e autoconhecimento.

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